Financiamento da casa própria por policiais começa a valer nesta quarta-feira, 3/11

Habite Seguro

Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública

O que é

É uma iniciativa do Governo Federal que contempla profissionais da segurança pública para aquisição da casa própria por meio de subsídios, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), e condições especiais de financiamento.

A quem se destina

Integrantes ativos, inativos, reformados, da reserva remunerada e aposentados das instituições de segurança pública com renda mensal de até R$ 7 mil que ainda não possui imóvel próprio.
Se você se enquadra em algum desses grupos, o Habite Seguro é para você:

  • Policiais integrantes da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícias civis, polícias penais e polícias militares;
  • Bombeiros integrantes dos corpos de bombeiros militares;
  • Agentes penitenciários, peritos e papiloscopistas integrantes dos institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;
  • Integrantes das guardas municipais*.

O público-alvo foi estabelecido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na regulamentação do Programa.

*As guardas municipais deverão comprovar o cumprimento das disposições estabelecidas na Lei nº 13.022, de 08 de agosto de 2014.

Com o Habite Seguro, você pode financiar:

  •  Imóveis novos ou usados
  • Unidades de empreendimentos financiados na CAIXA
  • Construção de imóvel individual
  • Imóveis CAIXA

O programa subsidiará parcela da tarifa para contratação até R$ 2.100 para financiamento de imóvel avaliado até R$ 300 mil, com auxílio de até R$ 12 mil para pagamento do valor de entrada.E você ainda poderá somar os benefícios do Habite Seguro ao subsídio concedido pelo Programa Casa Verde e Amarela.

Taxas e Condições

  • Prazo de até 35 anos para pagamento
  • Cota de financiamento PCVA – Imóvel usado/Tabela Price: até 80%
  • Cota de financiamento SBPE: até 90%
  • Taxa Poupança CAIXA: a partir de 3,35% a.a + Poupança, com saldo devedor atualizado pela TR
  • Carência Poupança CAIXA: até 6 meses para início da amortização

Imóveis CAIXA

Os profissionais da segurança pública também contarão com condições especiais ofertadas pela CAIXA para aquisição de imóveis do banco, que estão disponíveis para compra e atendimento especializado pelo endereço: www.caixa.gov.br/ximoveis. Condições:

  •  Cota de financiamento de até 100% do valor de venda, com recursos SBPE, sem necessidade de entrada;
  •  Até 35 anos para pagar;
  •  Taxas diferenciadas, a partir de 2,50% a.a. Poupança, e saldo devedor atualizado mensalmente pela TR, na modalidade Poupança CAIXA.
  •  Carência Poupança CAIXA: até 6 meses para parcela de juros e amortização

Ficou interessado? Fale agora mesmo com nosso especialista: (85)9.9991-2788

FONTE:CEF

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Bancos já correm atrás de incorporador para oferecer crédito

Aumento na demanda por imóveis faz prática comum, de empresas procurarem recursos em instituições financeiras, se inverter.

 

A recuperação do mercado imobiliário e a expectativa de aceleração do crescimento daqui para frente tem criado uma situação inusitada: os bancos é que começaram a correr atrás das incorporadoras para oferecer empréstimo para a construção de novos empreendimentos, de acordo com o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, que também é presidente da comissão imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Os bancos é que têm procurado o incorporador”, destacou Petrucci, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

 

No acumulado de janeiro até agosto, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança registram alta de 26,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento foi mais intenso nas concessões voltadas às incorporadoras para construção, que subiram 47,2%, enquanto os empréstimos para consumidores realizarem a compra aumentaram 20,9%, segundo levantamento da consultoria Tendências. “Mas o incorporador também continua procurando os bancos”, ponderou Petrucci. “Tudo isso é uma resposta ao aumento da demanda por imóveis”, explicou.

 

O maior aquecimento do setor é uma consequência direta da redução da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), que levou os bancos a cortarem os juros do crédito imobiliário. A Caixa Econômica Federal anunciou esta semana corte de até 1 ponto porcentual nas taxas de juros para financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A menor taxa de juros cobrada pela Caixa passará de 8,50% mais a Taxa Referencial (TR) para 7,50% mais TR. A maior taxa vai de 9,75% mais TR para 9,50% mais TR.

 

O movimento do banco estatal, maior financiador do setor imobiliário no País, veio após anúncios do mesmo tipo pelos concorrentes dias antes. O Bradesco anunciou taxa mínima de TR + 7,30% ao ano, o Itaú fixou sua taxa mínima em TR + 7,45% e o Santander, TR + 7,99%.

 

O representante do setor imobiliário ainda elogiou a iniciativa do Banco Central de constituir uma plataforma para dar transparência às finanças dos empreendimentos imobiliários em construção no País. Batizada de Block, a plataforma trará dados auditados sobre o volume de venda de cada projeto e o fluxo de pagamentos para cada uma das unidades, entre outros itens.

 

A inclusão de dados pelas incorporadoras será voluntário. O objetivo é dar aos bancos maior visibilidade sobre os empreendimentos, facilitando a decisão de liberar ou não crédito para as obras. Isso servirá para empresas de pequeno e médio porte, segmento onde as regras de governança de cada projeto são mais frouxas. Na dúvida, os bancos fecham as portas para esse tipo de empresa. A perspectiva é que o Block esteja no ar no primeiro semestre de 2020. “Há milhares de pequenas e médias empresas que não conseguem financiamento. Essa ferramenta vai abrir caminho para muitas delas”, estimou Petrucci.

 

fonte: Terra