Coisas que você precisa saber antes de comprar um imóvel

Defina o tipo de imóvel que você pretende comprar

Na hora de procurar um imóvel para comprar, é importante que o comprador de primeira viagem tenha em mente exatamente quais são suas necessidades e desejos em relação à sua futura casa.

Por exemplo, se você procura um apartamento de 100 metros quadrados, é fundamental que você procure apartamentos que tenham esta característica. O mesmo vale caso você pesquise por meio de imobiliária ou corretor de imóveis.

Pesquise

Definidas todas as prioridades, é chegado o momento de pesquisar. Consultar sites e aplicativos de venda de imóveis e visitar imobiliárias na região onde você pretende adquirir sua casa/apartamento podem ser pontos de partida interessantes para esta pesquisa. 

Para ir atrás do imóvel que você procura, siga um roteiro de três passos. Primeiro passo: a pesquisa à distância. Isso pode ser feito sem sair de casa. Pesquise na internet todos os detalhes do mercado em que está interessado. Procure os preços médios de imóveis no padrão e na região de seu interesse. Leve em conta também as propostas de desenvolvimento que possam afetar os preços (chegada do metrô, alteração do asfalto, alteração para zona comercial etc.). Esse é o momento de coletar todas as informações que puder, para depois poder checá-las pessoalmente.

Dê números de 1 a 5 para cada imóvel que visitar

É comum você se confundir entre um imóvel e outro. Para que não haja dúvidas de satisfação em requisitos entre eles, sempre que visitar um imóvel, tenha em mãos um caderno ara anotações e observações. Dê pontuação de 1 a 5 (sendo 1 ruim, 2 regular, 3 bom, 4 ótimo e 5 excelente) para os itens que são primordiais para sua necessidade em cada imóvel. Dessa forma você vai se guiar pelas suas observações e anotaçãoes de pontuação, tornando o processo da escolha mais tranquilo.

Atente-se ao orçamento

A questão do orçamento pessoal ou familiar merece atenção redobrada quando o assunto é a compra de um imóvel. Afinal de contas, a compra do imóvel próprio deve ser um momento de alegria, celebração e felicidade, e não uma decisão tomada precipitadamente e sem cautela, que poderá lhe trazer ônus e dificuldades ao longo de toda a vida.

Se você pretende financiar a compra, procure fazer uma simulação de empréstimo para pagar sua casa nos bancos de sua preferência antes mesmo de começar a procurar. Ela se chama crédito pré-aprovado, e muitos bancos fazem isso para você, sem cobrar nada. Trata-se de uma forma simples de saber quanto de sua renda ficará comprometida com as parcelas.

Conheça o processo de compra

Conhecer o processo de compra de um imóvel e se familiarizar com o processo de aquisição de uma casa ou apartamento é essencial para quem deseja comprar com segurança e evitar transtornos. Se a compra for de um imóvel em condomínio fechado, será preciso também verificar eventuais débitos de mensalidades ou multas com o síndico ou administrador do condomínio para evitar problemas após a compra do bem. 

Formalize as decisões em e-mails

Nessa correspondência, procure realçar a especialidade de quem o assessorou, confirmando o teor da negociação verbal, evitando o esquecimento de algum detalhe no futuro.

Conheça bem os custos envolvidos na transação

Converse com um bom corretor de imóveis. Ele pode aconselhá-lo(a) sobre todos os aspectos relacionados à compra de um imóvel, incluindo as despesas de compra e venda, como custos cartorários, impostos junto as instituições municipal, estadual e federal.Como também a lhe orientar em termos de investimento e rendimentos para o caso de imoveis comprados para locação futura.

Gostou dessas dicas? Quer bater um papo com um corretor de imóveis capacitado e que responda suas dúvidas e questionamentos?

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Caixa lança crédito imobiliário com juro a partir de 2,95% mais inflação

A Caixa Econômica Federal anunciou na terça-feira, 20/08, uma nova modalidade de crédito imobiliário que usará o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, como composição para os juros. O IPCA será acrescido de taxas, dependendo do relacionamento do cliente com a instituição. Segundo o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, será possível baixar entre 30% e 50% o valor inicial de uma prestação imobiliária.

 

As mudanças valem para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até 1,5 milhão de reais e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de usar o Fundo.

O financiamento funcionará de modo semelhante do que acontece atualmente: o saldo devedor será atualizado pelo IPCA, a exemplo do que ocorre com a TR, hoje zerada. O índice de inflação dos últimos 12 meses está em 3,22%. A expectativa do mercado financeiro para o indicador é de 3,71% ao final deste ano, segundo o Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira.

 

As taxas da nova linha variam do IPCA mais 2,95% ao ano, oferecida a clientes com bom relacionamento com o banco, enquanto a máxima ficará em IPCA mais 4,95% ao ano. Hoje, o banco cobra juros de 8,50% a 9,75% ao ano mais TR nas principais linhas de crédito. Os contratos poderão ter prazo de até 360 meses e valor máximo financiado de 80%.

Para ilustrar a mudança, Guimarães citou como exemplo um imóvel de 300 mil reais, financiado por 30 anos com o banco. Com a TR + 9,75%, taxa vigente para clientes com baixo relacionamento com o banco, a prestação inicial gira em torno de 3.168 reais. Já com o IPCA + 4,75%, nova opção de financiamento para clientes com pouco relacionamento com a Caixa, a prestação inicial vai para 2.050 reais, redução de 35%. No caso da melhor taxa, de IPCA + 2,95% a redução da parcela é de 51%, sendo o primeiro pagamento de 1.556 reais.

 

Segundo Guimarães, com o novo título, o banco promoverá a securitização da linha de crédito. Ou seja, a Caixa deve oferecer o crédito como título a investidores, que vão avaliar se vale correr o risco de inadimplência de clientes.  O presidente Jair Bolsonaro, que participou da cerimônia, celebrou a medida e ressaltou o possível barateamento dos juros e ressaltou a iniciativa da Caixa. “(A medida) vem de encontro com o que esperam de nós.”

Repercussão

A Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) avalia como positiva a possibilidade de reajuste dos contratos pela inflação e que a expectativa é que haja redução de juros. “Com a queda nos índices de inflação, será possível a obtenção de financiamento com uma taxa efetiva menor, o que é positivo ao consumidor e amplia o número de pessoa elegíveis ao crédito imobiliário.”

 

Rafael Sasso, cofundador da plataforma de crédito imobiliário Melhortaxa, também enxerga com bons olhos a medida, mas alerta. “Para o consumidor, é um objeto de cuidado. Tem que ver qual é o cálculo efetivo total da proposta e lembrar que o IPCA é volátil. E um financiamento é por 20, 30 anos”, diz.

Além disso, ele lembra que o crédito imobiliário também causa outras despesas para o consumidor, o que pode tornar o custo efetivo no final mais caro, apesar das taxas mais baixas. Por exemplo, como condição para o financiamento, alguns bancos pedem que o cliente mantenha uma conta com saldo na instituição. “O crédito imobiliário não é só taxa. Tem seguro, que depende do período do financiamento e da idade do cliente, e outras coisas que o banco pede, manter saldo em conta, investimento.”

 

Para a Caixa, a notícia também é positiva, segundo os especialistas. Para o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, a medida deve ajudar na variação das formas de financiamento da Caixa. “O crédito imobiliário é financiado basicamente pela poupança e pelo FGTS. São bolsões de dinheiro finitos. Pode chega um momento que não tenha mais como. Por IPCA é mais de mercado, o que te dá uma capacidade de volume maior para o crédito imobiliário”, afirma.

Ele cita que a linha indexada ao IPCA vai permitir aos bancos securitizar (agrupar ativos e vendê-los como títulos) suas carteiras de financiamento habitacional, promovendo dessa forma um aumento na oferta de financiamento. Com a taxa sendo corrigida pela inflação, a tendência é que a companhia atraia investidores, porque não vai existir o medo de perder rentabilidade conforme a variação do índice de preços.

Sasso, do Melhortaxa, afirma que o movimento não é novo no mercado imobiliário brasileiro. “O que é novo é um banco grande fazer. Como temos um mercado muito monopolizado, isso injeta mais concorrência”, acrescenta ele.

 

Fonte: Veja